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A hora da morte: fatalidade?

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Vivemos como se não fôssemos morrer, mesmo sabendo que isto acontecerá um dia. Quando? Eis a questão. Não temos como saber.  A grande pergunta que fica é: há um dia específico marcado para a partida? Este momento pode acontecer a qualquer hora? Deus permite o prolongamento de uma existência além do que estava "destinada" à pessoa?  Tais questões fundamentais estão presentes, de modo esparso, na obra de Chico Xavier, Yvonne Pereira, entre outros. Mas especialmente no livro Obreiros da Vida Eterna,  do espírito André Luiz, psicografado por Chico. O livro contém histórias de pessoas que vivenciam o momento do desencarne, se entrelaçam, acompanhadas pelos espíritos responsáveis pelo desprendimento dos laços que nos ligam à carne.  Em colaboração junto a um grupo socorrista que atua na colônia espiritual Nosso Lar, André Luiz participa das atividades, relacionadas ao momento da morte e adaptação ao plano espiritual,  de pessoas em diferentes situações, m...

Vida após a morte e ciência

Veja a entrevista sobre trauma, superação e espiritualidade, com o Dr. Julio Peres. Muito interessante. No Programa do Jô. Aqui

Grande Formiga, nossa homenagem

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Euricledes Formiga foi um médium singular. Viveu sua infância em uma pequena cidade da Paraíba, pobre, quase sem recursos. Desde os dez anos, declamava "Navio Negreiro", de Castro Alves, de memória. Sua prodigiosa memória, talento poético e inteligência lhe valeram, na juventude, contatos preciosos com artistas, poetas nordestinos, repentistas e boêmios. O caminho da infância simples de menino pobre, até se tornar o intelectual, escritor e poeta, pesquisador do folclore brasileiro, espírita, médium e funcionário do poder judiciário não foi fácil. Sua biografia relata de forma sintética este percurso. Antes, porém, quero colocar aqui algumas curiosidades.  Sua memória excepcional foi estudada e classificada entre as quatro maiores do mundo. Junto a isso, o seu caráter espirituoso, bem ao jeito nordestino, com bom humor aliado às tiradas inteligentes e divertidas o tornavam uma pessoa carismática e cativante... Era capaz de se apropriar do conteúdo de qualquer livro em al...

Novas antigas: "Primeiro livro"

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Chico Xavier gostava de ler, às vezes comprava livros em sebo e gostava de conservar consigo os poemas e textos que apreciava. A revelação desta faceta de Chico  nos permite conhecê-lo um pouco melhor, como apreciador das letras, um homem inteligente e com senso estético apurado, caprichoso e cuidadoso com suas anotações e cadernos, bem preservados por décadas. Não era adepto do descartável e utilizava os recursos de que dispunha para realizar e organizar esses registros. Porém, muitas pessoas que querem atacá-lo têm utilizado de modo desonesto tais informações, como se esse  hábito singelo de colecionar alguns poemas e algumas vezes visitar sebos para adquirir livros, tornasse possível o "pastiche" de centenas de autores. Ora, obviamente é impossível escrever "à maneria de" estilos tão diversos simplesmente embasado em alguns momentos de apreciação da boa literatura. Não se enganem as pessoas que pensam justificar Chico como  fraude baseadas nessa ingênua suposição...

Curiosidades sobre o filme "Chico Xavier"

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Assisti ao filme. Realmente um trabalho bem feito, emocionante sem se tornar piegas. Um Chico humano e excepcional. Conflitos, trabalho, uma vida que, sabe-se desde o início, não cabe em um filme. Marcel Souto Maior lançou um livro com diversas informações, entrevistas, bastidores, opiniões dos envolvidos e situações curiosas das filmagens. Comentarei alguns trechos. "Falei pro Nelson: ´E agora? dois ex-comunistas e dois ateus juntos num filme sobre Chico Xavier. Como vamos fazer?´" (Daniel Filho) Esta frase de Daniel Filho representa algo que acontece com frequência. Espíritas que foram militantes de esquerda. Talvez os momentos de perda e dor aproximem ao espiritismo as pessoas questionadoras, pois ele traz alguma explicação viável e consolo para os problemas da vida, da morte e do destino. Outro ponto de convergência pode ser o desejo do bem da humanidade que move os idealistas e os espíritas. Diante da morte, do fenômeno espiritual, frente à enfermidade da vida terr...

Assista a entrevista de Marcel Souto Maior

Marcel Souto Maior, autor do livro As vidas de Chico Xavier, fala de curiosidades e fatos presenciados por ele na presença de Chico. Seu depoimento é interessante, porque se declara cético (ex-cético?), mas fala com tanto respeito sobre o médium de Uberaba. Na página "tudo a ver":

Era uma vez e ainda é

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Você sabia que espiritismo já foi crime no Brasil? Por uma lei publicada em 1890, era considerado  curandierismo, magia, enfim,  algo que se opunha à Igreja Católica e ao clero. Célia da Graça Arribas, socióloga, fez sua pesquisa de mestrado na USP sobre esse assunto. Os espíritas estavam sujeitos a prisão e multa. De acordo com a pesquisadora, em 1890 o Código Penal tornou o espiritismo - por não considerá-lo uma religião - assunto para delegacias de polícia. “Praticar o espiritismo, a magia e seus sortilégios, usar de talismãs e cartomancias para despertar sentimentos de ódio ou amor, inculcar cura de moléstias curáveis ou incuráveis, enfim, para fascinar e subjugar a credulidade pública [art. 157] ” era crime punível com “prisão cellular por um a seis mezes e multa de 100$000 a 500$000 [100 mil a 500 mil réis, grafia antiga ] ”. “Prisão celular” é o mesmo que privação de liberdade, em regime fechado, cumprida em penitenciária. A multa máxima correspondia a cerca de ...