A arte atravessa o tempo: Modigliani volta por breve tempo
Veja com atenção as fotos acima. Há um episódio curioso, envolvendo pintura mediúnica de Gasparetto, Chico Xavier e a família do jovem à esquerda. Sim, são teoricamente pessoas diferentes. O da esquerda, chama-se José Luiz, nasceu em 1950, é brasileiro e faleceu aos 22 anos. A foto à direita é do artista plástico Amedeo Clemente Modigliani que nasceu na Itália e faleceu em 1920, em Paris. É impressionante a semelhança entre os dois jovens. Colocamos abaixo trechos desse curioso caso de reencarnação, descrito no livro "Porto de Alegria", de Francisco Cândido Xavier.
Assistindo a uma demonstração de pintura mediúnica, na
Associação Cristã de Cultura Espírita “Os Caminheiros”, em São Paulo, com a
presença de uma TV do Canadá, em 2 de dezembro de 1978, Dona Nelly Capraro
Marques Ferreira ficou profundamente emocionada e surpresa ao ver Luiz Antônio
Gasparetto pintar um Cristo em azul, assinado por Modi (assim Modigliani
assina, de forma simplificada, muitos dos seus trabalhos, pela psicopictografia
de Gasparetto), muito semelhante a uma pintura de seu filho José Luiz,
realizada em dezembro de 1971, poucos meses antes de sua desencarnação.
Cristo em
Azul, pintura feita por José Luiz Marques Ferreira em 1971, original com guache
azul, assinada: “Zé Luiz 71”.
Cristo em Azul, de modi (Modigliani) (1981) recebido pelo médium Gasparetto (Original azul, com lápis-cera
[...]Já no próprio recinto daquela memorável reunião, após a grande emoção, o casal começou a dialogar, buscando uma luz que esclarecesse a questão. Por que a semelhança das telas?, era a dúvida angustiosa.[...]
[...] Logo após a inesquecível reunião da capital paulista, Dª Nelly e esposo demonstraram interesse em possuírem a tela assinada por Modigliani, mas Gasparetto não pode atender-lhes, pois, segundo o médium, ela seria objeto de estudos. Porém, pouco mais de um ano depois, a emprestou para que fosse mostrada ao médium Chico Xavier.
[...]Se ainda restava alguma dúvida ao casal, ela foi totalmente desfeita na visita posterior, quando Chico, no final da reunião pública de sexta-feira, 15 de outubro de 1982, disse-lhes:
“- Preciso muito falar com vocês, amanhã cedo.”
E, realmente,
no dia seguinte, o médium recebeu-os em sua residência, às 11 horas, em
companhia do casal Weaker e Zilda Batista, e contou-lhes :
“– Um Espírito levou-me à França e lá estive numa praça,
com muitas pessoas, onde estavam expostas várias telas. Observei que as obras de arte tinham a
assinatura “Modigliani”. Destacava-se,
de um grupo, um moço alto e bonito.
Dirigi-me, então, ao Espírito amigo que me conduzia e perguntei-lhe: -
Eu conheço esse moço – e ele respondeu-me: - Conhece, sim. – Mas, eu conheço
este moço no Brasil . – Exatamente, este moço no Brasil, foi o José Luiz.”
E Chico Xavier concluiu sua narrativa com estas
palavras.
“– Dona Nelly, foi em Paris que eu vi isso. Foi em Paris.”
Parece que o espírito, como força que molda o corpo físico, se sobrepõe em alguns casos até mesmo às tendências genéticas, pois a semelhança entre José Luiz e Modigliani chama atenção. No livro, podemos ver as obras de José Luiz e do famoso artista plástico italiano, profundamente sintonizadas no estilo e nos temas. É o mesmo autor, que de volta à Terra no século XX, através da reencarnação, escolheu o anonimato no Brasil. Não deixou, porém, de manifestar o talento de seu espirito. Pelos sertões e periferias do Brasil, emergem artistas incríveis Fora da mídia, sem formação acadêmica, alguns até mesmo não alfabetizados,compõem versos e canções, tocam diversos instrumentos, pintam, constroem com qualidade incompátível com sua atual história de vida e formação. Vieram nos brindar com sua arte, sem fama e sem recursos, provando que o espírito é a essência e que nem o tempo, nem as dificuldades apagam seu brilho.
Vale a pena ler na íntegra essa narrativa e outras mensagens muito interessantes neste livro, disponível para download em
iblioteca virtual de autores espíritas clássicos
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Parabens pelo post!