Mega Estudo de Experiências de Quase Morte na Grã Bretanha



Um estudo envolvendo 25 hospitais na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos deverá examinar experiências de quase-morte em pacientes com ataque cardíaco.

Os especialistas vão examinar 1,5 mil casos de sobreviventes para verificar se as pessoas que tiveram suspenso o seu batimento cardíaco ou atividade cerebral podem ter experiências de se ver fora do próprio corpo. Leia a reportagem completa clicando no link abaixo.


Abaixo alguns depoimentos de brasileiros que passaram pela experiência

É uma coisa muito difícil de descrever. Nem imaginava que isso pudesse acontecer. Tive uma morte momentânea e me senti mais leve, com menos dor. Senti Muita paz. Também me vi levantando do meu corpo. Voltei à vida, mas tive uma segunda parada e de novo me senti saindo do meu corpo. Era uma sensação menos nítida, acho que estava partindo mesmo. Foi coisa de segundos. Mas parece que o tempo ficou parado. Hoje vejo a vida por outra ótica. Meus valores mudaram e aprecio as coisas mais simples - um gole de água, um bejo de cada um da minha família. Tudo, tudo mudou.
Lars Grael, Iatista que teve a perna direita amputada ao ser atropelado por uma lancha

No momento do acidente , eu me senti tragada por um 'túnel de vento'. Fiquei frutuando no asfalto e vendo o carro capotar num barranco. Outro carro parou e 3 homens sairam dele. Um deles desceu o morro e disse: 'tem uma mulher morta ali'. Era eu. Não tive nenhum choque ao ver o corpo - apenas lamentei, em pensamento, o que tinha sofrido. Fora do corpo, conseguia enxergar em todas direções ao mesmo tempo. Então eu avistei 2 pessoas flutuando acima do morro. Uma delas era muma mulher morena. A outra, a silhueta de um homem alto, me pareceu conhecida - apesar de ser transparente. A moça esticou o braço direito e disse, sem mexer a boca: 'tenha calma; isso está na sua programação'. Essa frase funcionou para mim como uma senha. Era como se eu resgatasse toda a minha memória. Deslizei em direção a dupla, mas lembrei que meu único filho de 12 anos estava sozinho num chalé sem visinhos e sem telefone. Alguém precisava resgatá-lo. Nesse mesmo instante, fui tragada de novo pelo túnel e voltei a corpo. Daí senti uma dor horrivel. Foi o único jeito de avisar a família sobre o acidente e resgatar meu filho.

Maria Aparecida - radialista e professora universitária em São Paulo


Percorri os corredores do hospital. Parecia que estava flutuando, como se não tivesse me corpo. Passei por várias portas e via as pessoas, mas elas pareciam distantes. Tudo era claro, muito claro! Vi uma luz muito forte que estava la no fundo. Quando cheguei, era um lugar diferente de tudo o que ja tinha visto. Era o céu, de alguma forma eu sabia. Havia alguém me acompanhando, mas eu não sabia quem era. Estava acima de outras pessoas, como em uma nuvem, quando de repente vi meu pai, ja falecido. Fiquei feliz e disse para ele: 'pai, traz uma escada que eu vou descer', mas ele disse:'não, filha, você não pode!. E foi então que eu acordei.

Inês de Chagas Lima - Agente de saúde em Pindamonhangava - SP


A última coisa que ouvi foi o médico dizer: "fibrilou". Eu estava morrendo e me ressuscitaram. Como se fosse um sonho, entrei em um túnel escuro. Era uma sensação de prazer, de paz e de bem estar que não tem explicação. Acho que só quem passou por isso sabe do que estou falando. E, de repente, começei a ver tudo de trás pra frente, como uma câmara de cinema num trilho. Via faces em preto-e-branco na parede do túnel. Não eram rostos de pessoas conhecidas. E o "trem" da câmera de cinema voltando para trás em uma velocidade espetacular.

José Carlos Ramos de Oliveira - Médico Cardiologista em São Paulo - Sofreu uma parada cardíaca em 1989


Extraído da Revista Super Interessante Agosto/2005


 


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