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Mostrando postagens de setembro, 2009

Pintura mediúnica: um testemunho

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(obras atribuidas à Tarsila -repare em outras que estão atrás, Vincent, Renoir e  novamente Renoir) Pela primeira vez, assisti a uma sessão de pintura mediúnica. É impressionante a qualidade e rapidez com que as obras brotam na tela. Parece que vão surgindo de um conjunto de manchas e de movimentos com as mãos. E, ao terminar, materializada está a  obra original, que pode vir em estilos diversos. Daiane e Daniele, do centro espírita Seara da Luz, de Goiás, são duas jovens que pintam desde os 15 anos, assim como sua mãe, Eunice. Viajam pelo Brasil realizando esse trabalho para sustentar uma casa na qual acolhem as pessoas com diversos problemas físicos, mentais, além de idosos, homens e mulheres abandonados de diversas procedências. No meu caso, assisti à psicopictografia no centro espírita Seara do Mestre, que fica no extremo da zona sul de São Paulo. Estavam presentes Daniela,  seu pai e sua mãe, sendo que Daniela estava responsável pelo trabalho mediúnico e Eunice com seu es

Dolores Bacelar: grande médium, belas obras, poucas lembranças

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Dolores Bacelar psicografou diversos livros de grande valor espiritual e qualidade estética e literária. Porém muitos espíritas nunca leram ou tomaram conheceimento desta médium,  que com a obra e o exemplo de dedicação e de vida,  deixou sua marca e sua contribuição preciosa para o espiritismo e para a humanidade. Segue algumas informações sobre Dolores, esta médium humilde e dedicada, que merece ser lembrada, sempre. Por   Izabel Vitusso vitusso@correiofraterno.com.br Pelo menos dentre os espíritas mais antigos, vai ser difícil encontrar alguém que não tenha lido ou ouvido falar em A Mansão Renoir . Um romance espírita psicografado que se tornou um clássico, pelo enredo, qualidade literária e enquadramento doutrinário. Porém, sobre a médium psicógrafa, Dolores Bacelar, é difícil dizer a mesma coisa. Por um simples motivo. Ela seguiu à risca a orientação que recebera de Alfredo, um dos Espíritos responsáveis pela orientação da médium: que ela se mantivesse na discrição. Dolores

Repouso eterno: o consolo que não consola

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  " Semeia - se corpo animal   e   se colhe corpo espiritual "  Paulo  (1 Cor. 15:44) Quando alguém morre, para consolo dos familiares e entes queridos, muitos dizem que a pessoa “descansou”. A posição do corpo carnal, com olhos fechados e sem movimento, dá aos que ficam uma impressão de “sono”.  Entretanto, quando dormimos, “treinamo-nos para a morte”, pois parcialmente nos desprendemos do corpo. Aí sim descansamos o corpo, mas o espírito está muitas vezes em ação na espiritualidade. Em que pese a força do hábito ou a falta do que dizer nesta hora da separação, a idéia do repouso eterno não resolve o problema da dor e não representa consolação. A pessoa querida, então, teria vivido uma história de amor, de lágrimas e alegrias para depois nunca mais se lembrar de nada? Pensar sobre a morte e o pós-morte ajuda a dar sentido para a vida na Terra. Nos torna mais realistas e redimensiona as prioridades de nosso cotidiano. Lembrar que vamos morrer intensifica o valor da oportun